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Brazilian Journal of Allergy and Immunology (BJAI)

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Qualidade de vida de acordo com o controle e gravidade da asma em pacientes pediátricos atendidos em um hospital em Belém do Pará

Quality of life according to asthma control and severity in pediatric patients at a hospital in Belém do Pará, north of Brazil

Maria Emilia da Silva Coelho1; Gabriele Arja de Abreu1; Mariane Cordeiro Alves Franco1; José Tadeu Colares Monteiro2; Lilian França dos Santos Monteiro Pereira3

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(3):344-353

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INTRODUÇÃO: A asma é uma doença inflamatória obstrutiva crônica que, mesmo com baixa letalidade, pode prejudicar a qualidade de vida das crianças e adolescentes. Estabelecer o quanto a gravidade da asma e o seu controle podem influenciar na qualidade de vida dos pacientes pode auxiliar em um melhor desfecho para os pacientes.
OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida em crianças asmáticas de acordo com o controle de sintomas e a gravidade da doença.
MÉTODOS: Estudo transversal com inclusão de crianças asmáticas de 7 a 13 anos de idade acompanhadas no ambulatório de pneumologia pediátrica da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPa). Dados sociodemográficos e clínicos foram obtidos por meio de uma ficha de identificação e do prontuário. O controle de sintomas foi avaliado pelo Teste de Controle da Asma e a gravidade foi determinada com base nos critérios do Global Initiative for Asthma. Para avaliação da qualidade de vida foi utilizado o Paediatric Asthma Quality of Life Questionnaire (PAQLQ).
RESULTADOS: Foram entrevistados 45 pacientes (57,7% meninos) com média de idade de 9,53±1,89 e mediana de 9 anos. Destes, 19, 11 e 15 foram classificados, respectivamente, com asma controlada (AC), asma parcialmente controlada (APC) e asma não controlada (ANC). Quanto à gravidade, 25, 19 e 1 foram classificados, respectivamente, com asma leve (AL), asma moderada (AM) e asma grave (AG). O grupo AC, quando comparado ao APC e ANC, apresentou maiores valores no escore geral do PAQLQ e em todos os domínios (p < 0,05). Quanto à adesão ao tratamento, verificou-se que pacientes com adesão terapêutica têm aproximadamente três vezes mais chance de ter prejuízo mínimo ou ausente na qualidade de vida do que pacientes não aderentes.
CONCLUSÃO: Crianças asmáticas têm comprometimento da qualidade de vida relacionado ao inadequado controle dos sintomas e à não adesão terapêutica.

Descritores: Asma, qualidade de vida, criança.

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